segunda-feira, 15 de março de 2010

Maneca


Nome completo: Manuel Marinho Alves
Data de nascimento: 28/01/1926 / Salvador (BA)
Data de falecimento: 28/06/1961 / Rio de Janeiro [RJ]
Posição: Atacante

Clubes
1943-1945: Galícia (BA)
1945-1946: Vitória (BA)
1946-1955: Vasco de Gama
1953-1955: Vitória (BA)
1956: Bangu (RJ)
1957: Galícia (BA)
Títulos
Campeonato Baiano: 1943, 1954, 1956
Campeonato Carioca: 1947, 1949, 1950, 1952
Sul Americano de Clubes Campeões: 1948
Copa América: 1949
Copa Oswaldo Cruz: 1950
Torneio Rivadavia Corrêa Meyer do Rio de Janeiro: 1953
Torneio Quadrangular do Rio: 1953

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Barbosa


Moacir Barbosa nasceu no dia 27 de março de 1921, em Campinas. Ganhou 14 títulos na carreira. Pela Seleção Brasileira e pelo Vasco. Pelo clube de São Januário, foi campeão Sul-Americano, em 1948. Ganhou seis Campeonatos Cariocas e um Rio-São Paulo. Pela Seleção, ganhou Copa Roca, Copa Rio Branco, Copa América. Depois de atuar 11 anos pelo Vasco, ainda esteve no Santa Cruz, Bonsucesso e Campo Grande.
Foi um dos maiores goleiros de sua geração, junto com Castilho e, depois, sucedido por Gilmar. Aos 79 anos, Barbosa morreu praticamente sozinho. Pobre e amargurado. Ficou marcado por uma suposta falha no gol de Gigghia, na final da Copa de 1950. Passou a ser perseguido. Desprezado. Insultado por meia dúzia de imbecis. Aquela geração, de Barbosa, Zinho, Jair, Chico, Maneca e Ademir, ficou com o carimbo de perdedora.
Tudo por causa de um tropeço. Fatal, cruel e injusto.
E Barbosa, por ser negro, goleiro e humilde, se transformou no seu maior símbolo. Certa vez, os administradores do Maracanã resolveram trocar as traves de madeira por outras mais modernas, de ferro. Barbosa ficou com as velhas e, talvez numa forma de apagar de vez os restos do amargo passado, queimou-as num churrasco com amigos e ex-companheiros de Seleção Brasileira.
Não adiantou. Barbosa jamais se livrou daquela dor, daquele fantasma inescrupuloso... E, em 1993, poucos anos antes de morrer, disse uma das frases mais emblemáticas e verdadeiras sobre a hipocrisia no futebol brasileiro e na sociedade em geral. “No Brasil, a pena maior por um crime é de 30 anos. Há 43 pago por um crime que não cometi.”
Nada mais verdadeiro. Meus respeitos, homenagens e aplausos a Moacir Barbosa. O goleiro nota 1000.

Texto do jornalista esportivo Lédio Carmona, publicado no blog Jogo Aberto, no dia 27/03/2007.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Camisa Retrô 1929


O ano de 1929 foi muito produtivo para a equipe vascaína. No final de março ganhou o Torneio Início batendo o América na final por 1 x 0 e prosseguiu com a conquista do Campeonato Carioca numa emocionante final melhor de três novamente contra o América e de quebra teve Russinho como o artilheiro do campeonato com 23 gols.
Esta equipe foi uma das mais fortes já montadas em São Januário com grandes jogadores que fizeram história pelo clube e participações em copa do Mundo

3º Jogo da melhor de 3 entre vasco da Gama e América pela decisão do Campeonato Carioca

VASCO DA GAMA5 x 0 AMÉRICA
Data – 24 / 11 / 1929
Local – Laranjeiras (Rio de Janeiro - RJ)
Renda: 130:000$000
Árbitro – Arthur Antunes de Moraes e Castro “Laís” (Fluminense Football Club)
Gols – 1° tempo: Vasco 2 a 0, Russinho (2); Final: Vasco 5 a 0, Russinho,
Mário Mattos e Sant’Anna
Vasco da Gama: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Paschoal,
Oitenta e Quatro, Russinho, Mário Mattos e Sant’Anna /Técnico: Henry "Harry" Welfare
América – Joel, Pennaforte e Hildegardo; Hermógenes, Floriano (Mário Pinto)
e Mosqueira; Alemão, Oswaldinho, Sobral, Telê e Miro /Técnico: Jaime Pereira Barcellos



domingo, 14 de fevereiro de 2010

Vasco da Gama 1941

Em pé: Chiquinho, Figliola, Zarzur, Osvaldo, Dacunto e Florindo.
Agachados: Alfredo, Moacir, Viladôniga, Alfredo Gonzalez e Orlando.
Esporte Ilustrado de 1941
Equipe vascaína de 1941 que não obteve títulos mesmo alinhando em suas fileiras grandes jogadores a nível nacional. Zarzur com brilhante passagem pelo São Paulo, o argentino Dacunto que depois defendeu o Palmeiras e Santos, o uruguaio Viladôniga com expressiva perfomance no Palmeiras e Alfredo Gonzales campeão pelo Flamengo e depois foi defender o Botafogo e um renomado técnico.

Notem que o Vasco ainda usava as camisas negras com golas brancas e a cruz de malta sobre o peito.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Vasco da Gama 1951

Em pé: Eli, Barbosa, Augusto, Jorge, Clarel e Lola.
Agachados: Tesourinha, Ipojucan, Edmur, Maneca, Friaça e Mario Americo.


Augusto da Costa nasceu no dia 22 de outubro de 1920 e faleceu em 01 de fevereiro de 2004 e foi importante lateral-direito (médio direito ou half direito, termos usados no passado) do São Cristóvão, do Vasco da Gama e da Seleção Brasileira.
Augusto começou a carreira no São Cristóvão do Rio de Janeiro. Mas foi em São Januário que brilhou conquistando os títulos cariocas de 1945, 47, 49, 50 e 52, além do Sul-Americano de 1948. No Vasco, por sinal, fez 297 jogos.

Durante o período em que jogava pelo Vasco, entre 1945 e 1953, Augusto foi capitão da equipe. E também foi capitão da Seleção Brasleira vice-campeã mundial em 1950.

Não era possuidor de uma técnica refinada, mas era um jogador sério e duro, muito respeitado pelos companheiros e adversários. Atuou também diversas vezes pela Seleção Carioca.

Augusto foi campeão Sul-Americano pela Seleção Brasileira em 1949. Após abandonar a carreira futebolística, tentou, sem mito sucesso, a carreira de treinador.
Disputou 20 jogos pelo Brasil com 14 vitórias, três empates, três derrotas e um gol marcado.

Augusto era soldado da Polícia Especial do Exército, quando do início da construção de Brasília, foi designado Comandante da então temida GEB (Guarda Especial de Brasília), e tinha a patente de Tenente. Na capital do país, Augusto foi treinador do Clube de Regatas Guará.

Clubes
1936-1944: São Cristovao-RJ
1945-1954: Vasco da Gama-RJ

Títulos
Campeonato Carioca: 1945, 1947, 1949, 1950, 1952
Copa Rio Branco: 1947
Copa América: 1949
Torneio Quadrangular do Rio: 1953
Torneio Octogonal do Chile: 1953
Torneio Rivadavia Corrêa Meyer do Rio de Janeiro: 1953