domingo, 28 de fevereiro de 2010

Barbosa


Moacir Barbosa nasceu no dia 27 de março de 1921, em Campinas. Ganhou 14 títulos na carreira. Pela Seleção Brasileira e pelo Vasco. Pelo clube de São Januário, foi campeão Sul-Americano, em 1948. Ganhou seis Campeonatos Cariocas e um Rio-São Paulo. Pela Seleção, ganhou Copa Roca, Copa Rio Branco, Copa América. Depois de atuar 11 anos pelo Vasco, ainda esteve no Santa Cruz, Bonsucesso e Campo Grande.
Foi um dos maiores goleiros de sua geração, junto com Castilho e, depois, sucedido por Gilmar. Aos 79 anos, Barbosa morreu praticamente sozinho. Pobre e amargurado. Ficou marcado por uma suposta falha no gol de Gigghia, na final da Copa de 1950. Passou a ser perseguido. Desprezado. Insultado por meia dúzia de imbecis. Aquela geração, de Barbosa, Zinho, Jair, Chico, Maneca e Ademir, ficou com o carimbo de perdedora.
Tudo por causa de um tropeço. Fatal, cruel e injusto.
E Barbosa, por ser negro, goleiro e humilde, se transformou no seu maior símbolo. Certa vez, os administradores do Maracanã resolveram trocar as traves de madeira por outras mais modernas, de ferro. Barbosa ficou com as velhas e, talvez numa forma de apagar de vez os restos do amargo passado, queimou-as num churrasco com amigos e ex-companheiros de Seleção Brasileira.
Não adiantou. Barbosa jamais se livrou daquela dor, daquele fantasma inescrupuloso... E, em 1993, poucos anos antes de morrer, disse uma das frases mais emblemáticas e verdadeiras sobre a hipocrisia no futebol brasileiro e na sociedade em geral. “No Brasil, a pena maior por um crime é de 30 anos. Há 43 pago por um crime que não cometi.”
Nada mais verdadeiro. Meus respeitos, homenagens e aplausos a Moacir Barbosa. O goleiro nota 1000.

Texto do jornalista esportivo Lédio Carmona, publicado no blog Jogo Aberto, no dia 27/03/2007.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Camisa Retrô 1929


O ano de 1929 foi muito produtivo para a equipe vascaína. No final de março ganhou o Torneio Início batendo o América na final por 1 x 0 e prosseguiu com a conquista do Campeonato Carioca numa emocionante final melhor de três novamente contra o América e de quebra teve Russinho como o artilheiro do campeonato com 23 gols.
Esta equipe foi uma das mais fortes já montadas em São Januário com grandes jogadores que fizeram história pelo clube e participações em copa do Mundo

3º Jogo da melhor de 3 entre vasco da Gama e América pela decisão do Campeonato Carioca

VASCO DA GAMA5 x 0 AMÉRICA
Data – 24 / 11 / 1929
Local – Laranjeiras (Rio de Janeiro - RJ)
Renda: 130:000$000
Árbitro – Arthur Antunes de Moraes e Castro “Laís” (Fluminense Football Club)
Gols – 1° tempo: Vasco 2 a 0, Russinho (2); Final: Vasco 5 a 0, Russinho,
Mário Mattos e Sant’Anna
Vasco da Gama: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola; Paschoal,
Oitenta e Quatro, Russinho, Mário Mattos e Sant’Anna /Técnico: Henry "Harry" Welfare
América – Joel, Pennaforte e Hildegardo; Hermógenes, Floriano (Mário Pinto)
e Mosqueira; Alemão, Oswaldinho, Sobral, Telê e Miro /Técnico: Jaime Pereira Barcellos



domingo, 14 de fevereiro de 2010

Vasco da Gama 1941

Em pé: Chiquinho, Figliola, Zarzur, Osvaldo, Dacunto e Florindo.
Agachados: Alfredo, Moacir, Viladôniga, Alfredo Gonzalez e Orlando.
Esporte Ilustrado de 1941
Equipe vascaína de 1941 que não obteve títulos mesmo alinhando em suas fileiras grandes jogadores a nível nacional. Zarzur com brilhante passagem pelo São Paulo, o argentino Dacunto que depois defendeu o Palmeiras e Santos, o uruguaio Viladôniga com expressiva perfomance no Palmeiras e Alfredo Gonzales campeão pelo Flamengo e depois foi defender o Botafogo e um renomado técnico.

Notem que o Vasco ainda usava as camisas negras com golas brancas e a cruz de malta sobre o peito.